segunda-feira, 26 de junho de 2017

Como trabalhar a gestão de conflitos no seu escritório


Conflitos são comuns em ambientes de trabalho e eles crescem na medida em que há mais pessoas compartilhando o mesmo espaço e objetivos. Afinal, elas possuem personalidades diferentes e certamente haverão circunstâncias no qual os pensamentos serão divergentes. Contudo, você precisa saber como trabalhar a gestão de conflitos com inteligência para alcançar a harmonia do ambiente e mais eficiência na empresa.

Para isso acontecer, é necessário construir uma cultura organizacional sólida no qual as relações interpessoais são exemplo tanto vertical quanto horizontalmente. Mas, embora na teoria isso seja bonito e fácil, na prática não é tão simples assim. Você precisará aprender ou estimular algumas habilidades para lidar com os diferentes tipos de habilidade. Vamos lá?

1. Não atacar as pessoas e sim o problema

Estimule que, num entrave pessoal, as pessoas parem de debater quem é o responsável ou culpado de uma determinada situação. Mantenha-se lúcido e peça para que ataquem o problema imediatamente, frisando que o conflito pessoal vai ser insatisfatório para ambas as partes.

Primeiro, resolver o problema. Somente depois deve-se estudar o que fazer para que ele não aconteça novamente (seja criando um processo ou mudando a forma de trabalhar).

2. Não dar feedback no calor do momento

O feedback verdadeiro só funciona quando uma das partes está disposta a escutar. Se há discussão durante o feedback, ele será surdo e não existirá. Espere o calor do momento passar, combine com a pessoa para somente ouvir e dê um tempo para ela digerir e refletir o que você disse.

Apenas depois deste tempo, que pode ser de um dia para o outro ou mais, é que ela será capaz de colocar numa balança o que foi dito e então dar o seu feedback. E será a sua vez de só ouvir. Organizações que privilegiam essa metodologia evitam debates quentes que despendem muito tempo e energia sem chegar a nenhum lugar.

Saber ouvir é a chave do negócio e essa habilidade só se conquista criando hábito, o que significa que você precisará colocar em prática tudo isso por alguns meses até se transformar em algo recorrente.

3. Utilize argumentos inteligentes e seja paciente

O ser humano que sabe vender uma ideia, mesmo que ela não seja a melhor, consegue convencer os outros. Afie os seus argumentos para desconstruir a guerra de ideias conflitantes de maneira elegante e racional, em prol da companhia.

Para isso, você também terá que exercitar a paciência, pois essa qualidade é uma das virtudes para preservar a harmonia da organização. Ninguém consegue resolver nada de cabeça quente. Muitas vezes, será necessário fazer os outros abnegarem de seus desejos em prol da empresa e dar um tempo para que eles compreendam.

4. Exercite a empatia

A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, vendo sua ótica do problema. Ninguém vai se importar com a empresa se você não demonstrar interesse genuíno para com o funcionário. Portanto, estimule a cultura que enfatize a importância do semelhante.

Durante uma discussão, as duas partes podem ter pensamentos certos e errados e ambas precisam enxergar que aceitar a opinião do outro demonstra grandeza e crescimento. Mudar de opinião não é feio, uma mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao tamanho original, já dizia Einstein.

Porém, na prática isso vai demandar um gestor que trate as pessoas com equidade. A justiça deve prevalecer. Estimule com que a relação dos seus funcionários permita que eles consigam se comunicar, se escutar e também perguntar livremente dentro da organização. O seu departamento de Recursos Humanos precisa prezar por isso.

5. Discorde e se comprometa

Jeff Bezos, o CEO da Amazon, recentemente explicou que a expressão “Discordo e me comprometo” é um mantra em sua vida. Ele afirma que ideias contrárias podem existir, mas uma vez que a decisão está tomada, todos precisam estar no mesmo barco e isso é a mais pura verdade.

Culturas no qual prevalece o “eu avisei” estão fadadas ao fracasso porque os próprios gestores permitem que haja sabotamento. Mesmo que ele seja indireto pelo simples fato de não dar o apoio necessário.

Portanto, um lado escolhidos, as pessoas precisam se abraçar e remar juntas. Todos são responsáveis, caso contrário não fazem parte de uma equipe com DNA vencedor.

Fonte: Blog Sage

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