terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Análise de risco e capital de giro: entenda como funcionam


Para atingir desempenhos satisfatórios, empresas de todos os tamanhos lançam mão de indicadores, ferramentas e conceitos. Alguns desses conceitos parecem estar imbuídos de um certo poder de clarividência, mas na verdade são fundamentados na estatística, ou seja, na análise de risco. Outro conceito é intrínseco ao modelo de mercado: o capital de giro, que representa um meio de as empresas realizarem negócios com mais facilidade.

Com conceitos referentes à análise de capital e capital de giro, as empresas podem se precaver de instabilidades do mercado e garantir sua continuidade ao mesmo tempo em que ocorre crescimento. No post de hoje falaremos sobre eles de forma mais completa. Continue lendo e entenda:

Capital de giro

Capital de giro é considerado uma medida da eficiência da companhia (pequenas, grandes e médias) e de sua saúde financeira de curto prazo. É calculado de forma simples, sendo a diferença entre os ativos e passivos circulantes. Esse capital não está presente apenas em uma conta-corrente, mas também em estoques, contas a receber, no caixa etc.

Esse procedimento traz inúmeras vantagens, como aumento do fluxo de caixa sem a necessidade de comprovação da destinação dos recursos; prazos para pagamento que podem ser negociados de acordo com a necessidades da empresa; e pagamento das dívidas antecipadamente, sem arcar com os juros. Contudo, existem impostos que incidem sobre o capital de giro, limitando até que ponto ele é funcional para a empresa.

Dessa maneira, a avaliação atual da empresa, superávits, déficits e reflexos de compras são alguns dos aspectos em que o capital de giro se faz presente. Naturalmente, esses itens (e outros) estão ligados a riscos operacionais. Para elaborar o capital de giro, a empresa deve empregar a análise de risco.

Análise de risco (operacional e financeiro)

Em termos curtos, é o estudo (planejamento, organização, direção e controle) da incerteza que permeia o curso de uma ação nos sentidos humano (análise de risco operacional) e material/mercado (análise de risco financeiro).

A análise de risco tenta visualizar previamente o comportamento de fluxos de caixa e a variação de determinados fatores importantes para empresa. Ela permite, dessa forma, que os profissionais identifiquem e mitiguem riscos — mas não os evitando completamente —, ao mesmo tempo que exibem um indicador confiável útil aos investidores e acionistas.

Negligenciar esse aspecto da administração, além das perdas financeiras, pode levar a processos jurídicos, perda de reputação, danos ao ambiente organizacional e falência. Contudo, com uma análise de risco bem idealizada e segmentada, é possível identificar pontualmente onde problemas estão mais propensos a ocorrer. Além disso, com a análise de risco implementada, a empresa pode definir limiares de operação com risco aceitável e aumentar a margem de lucro baseado nessas estatísticas.

É um engano pensar que apenas grandes empresas devem realizar a análise e gerenciamento de risco. Aliás, em pequenas e médias empresas, o prejuízo causado pela falta de planejamento é sentido de forma muito mais abrupta, o que pode levar à falência. Alguns dos aspectos que devem ser relevados durante a análise de risco em pequenas e médias empresas são dados mercadológicos e indicadores relativos a recursos humanos, mas, como existem poucos dados, essa análise geralmente é (mas não deve ser) feita de forma primária e rudimentar.

Fonte: QuickBooks

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