quinta-feira, 21 de junho de 2018

O que é o EFD-Reinf do eSocial e para que ele serve?


O ano de 2018 traz muitas mudanças para o eSocial e, por isso, especialmente nesse primeiro semestre, é natural que surjam muitas dúvidas dos usuários. Por exemplo, você sabe o que é o EFD-Reinf do eSocial e para que ele serve? Nesse artigo, vamos esclarecer todas as suas dúvidas sobre esse assunto.

O que é o EFD-Reinf do eSocial?

O EFD-Reinf é um módulo do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) e pode ser considerado um complemento do eSocial (Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas).

Esse módulo é composto por diversos eventos periódicos e não periódicos, tabelas, campos e regras de validação. A ideia por trás dele é a de centralizar em um só lugar o acesso a diversas informações trabalhistas, tornando a relação das empresas com os órgãos governamentais mais acessível e ágil.

A EFD-Reinf junto ao eSocial, após o início de sua obrigatoriedade, abre espaço para substituição de informações solicitadas em outras obrigações acessórias, tais como a GFIP, a DIRF e obrigações auxiliares instituídas por outros órgãos de governo como a RAIS e o CAGED.

Entre as informações prestadas através da EFD-Reinf, destacam-se aquelas associadas:

  • aos serviços prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada;
  • às retenções na fonte (IR, CSLL, COFINS, PIS/PASEP) incidentes sobre os pagamentos diversos efetuados a Pessoas Físicas e Jurídicas;
  • aos recursos recebidos por / repassados para associação desportiva que mantenha equipe de futebol profissional;
  • à comercialização da produção e à apuração da contribuição previdenciária substituída pelas agroindústrias e demais produtores rurais Pessoa Jurídica;
  • às empresas que se sujeitam à CPRB (cf. Lei 12.546/2011);
  • às entidades promotoras de evento que envolva associação desportiva que mantenha clube de futebol profissional.

De olho nos prazos de entrega

A primeira etapa de implantação do eSocial teve início no dia 1º de janeiro de 2018. Por enquanto, ela abrange apenas as empresas cujo faturamento anual é acima dos R$ 78 milhões — o que resulta em pelo menos 13,7 mil empresas brasileiras enquadradas sob essa especificação.

Porém, a partir de 1º de julho de 2018 terá início a segunda etapa do processo, o que vai compreender outras empresas privadas, incluindo aquelas optantes pelo Simples Nacional, MEIs e Pessoas Físicas que tenham funcionários. Por isso, já está mais do que na hora de pensar em como se adequar às novidades. Quando todas as empresas do país estiverem adaptadas às novas normas, estima-se que os dados de 44 milhões de trabalhadores estarão na plataforma.

Fonte: Blog Sage

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