Para
atingir desempenhos satisfatórios, empresas de todos os tamanhos lançam mão de
indicadores, ferramentas e conceitos. Alguns desses conceitos parecem estar
imbuídos de um certo poder de clarividência, mas na verdade são fundamentados
na estatística, ou seja, na análise de risco. Outro conceito é intrínseco ao
modelo de mercado: o capital de giro, que representa um meio de as empresas
realizarem negócios com mais facilidade.
Com
conceitos referentes à análise de capital e capital de giro, as empresas podem
se precaver de instabilidades do mercado e garantir sua continuidade ao mesmo
tempo em que ocorre crescimento. No post de hoje falaremos sobre eles de forma
mais completa. Continue lendo e entenda:
Capital de giro
Capital
de giro é considerado uma medida da eficiência da companhia (pequenas, grandes
e médias) e de sua saúde financeira de curto prazo. É calculado de forma
simples, sendo a diferença entre os ativos e passivos circulantes. Esse capital
não está presente apenas em uma conta-corrente, mas também em estoques, contas
a receber, no caixa etc.
Esse
procedimento traz inúmeras vantagens, como aumento do fluxo de caixa sem a
necessidade de comprovação da destinação dos recursos; prazos para pagamento que
podem ser negociados de acordo com a necessidades da empresa; e pagamento das
dívidas antecipadamente, sem arcar com os juros. Contudo, existem impostos que
incidem sobre o capital de giro, limitando até que ponto ele é funcional para a
empresa.
Dessa
maneira, a avaliação atual da empresa, superávits, déficits e reflexos de
compras são alguns dos aspectos em que o capital de giro se faz presente.
Naturalmente, esses itens (e outros) estão ligados a riscos operacionais. Para
elaborar o capital de giro, a empresa deve empregar a análise de risco.
Análise de risco
(operacional e financeiro)
Em
termos curtos, é o estudo (planejamento, organização, direção e controle) da
incerteza que permeia o curso de uma ação nos sentidos humano (análise de risco
operacional) e material/mercado (análise de risco financeiro).
A
análise de risco tenta visualizar previamente o comportamento de fluxos de
caixa e a variação de determinados fatores importantes para empresa. Ela
permite, dessa forma, que os profissionais identifiquem e mitiguem riscos — mas
não os evitando completamente —, ao mesmo tempo que exibem um indicador
confiável útil aos investidores e acionistas.
Negligenciar
esse aspecto da administração, além das perdas financeiras, pode levar a
processos jurídicos, perda de reputação, danos ao ambiente organizacional e falência.
Contudo, com uma análise de risco bem idealizada e segmentada, é possível
identificar pontualmente onde problemas estão mais propensos a ocorrer. Além
disso, com a análise de risco implementada, a empresa pode definir limiares de
operação com risco aceitável e aumentar a margem de lucro baseado nessas
estatísticas.
É
um engano pensar que apenas grandes empresas devem realizar a análise e
gerenciamento de risco. Aliás, em pequenas e médias empresas, o prejuízo
causado pela falta de planejamento é sentido de forma muito mais abrupta, o que
pode levar à falência. Alguns dos aspectos que devem ser relevados durante a
análise de risco em pequenas e médias empresas são dados mercadológicos e
indicadores relativos a recursos humanos, mas, como existem poucos dados, essa
análise geralmente é (mas não deve ser) feita de forma primária e rudimentar.
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