Por
mais que uma empresa possua amplas políticas de recursos humanos e ofereça os
mais variados benefícios, existe um ponto que é o mais relevante para a
motivação dos colaboradores, o dinheiro. O gestor não pode se iludir e
acreditar que o colaborador está lá só pelo desafio, ambiente de trabalho e
liderança. Sua situação financeira também é um motivo que se deve considerar
para a retenção de profissionais.
“A
partir do momento que a situação financeira do trabalhador está comprometida,
os mesmos passam a ter foco nesse problema, afetando diretamente na
produtividade, causando uma série de danos de imagem para o profissional e
também para empresa, já que deixa de dar o retorno esperado. Nesse ponto a
empresa está prestes a perder essa pessoa e também pode comprometer os
resultados”, explica o diretor da Bazz Estratégia em Recursos Humanos, Celso
Bazzola.
Assim,
as empresas devem pensar na questão financeira em ações como plano de carreira,
política clara salarial, oportunidades de crescimento, além, é claro, de
educação financeira. Segundo Celso Bazzola, a importância se deve por essa
questão impactar nos seguintes pontos:
- Queda no rendimento no seu trabalho e resultados;
- Atinge diretamente o ambiente interno e suas relações com os colegas de trabalho;
- Aumenta os índices de absenteísmo, por causa de interesse e até doenças depressivas causadas por essa instabilidade econômica;
- Eleva o turnover na empresa, impactando nos custos com demissões e outros como treinamentos realizados, custos operacionais de contratação, etc.
“Assim,
as empresas e, principalmente, a área de recursos humanos possuem papel muito
maior do que operacionalizar a área, a qual considero como papel social
relevante para sociedade, lembrando que políticas salariais e de benefícios tem
grande importância na composição do ganho total do colaborador, porém se não
houver orientações sobre a melhor forma de investir esses valores pode ocorrer
o caos financeiro”, alerta o diretor da Bazz.
É
necessária uma nova visão, o que faz da educação financeira uma tendência,
tendo a área de RH que incentivar e criar oportunidade para os colaboradores. O
que fará com que eles ganhem pelo resultado, mantenham o equilíbrio como forma
de utilizar esse ganho adequadamente, elevando a autoestima e mantendo a
produtividade, o que também garantirá os resultados para empresa.
Como mudar?
Criar
um acompanhamento próximo para os colaboradores é fundamental, onde os índices
no desenvolvimento e performance nos resultados são fundamentais para pessoas,
portanto a análise e ação perante os indicadores individuais podem aproximar a
empresa, onde as questões financeiras também serão identificadas.
Para
isto, as empresas devem buscar uma solução ampla para construção desse novo
cenário, não somente ter uma visão rasa de participação dos trabalhadores nos
resultados e muito menos entender que questões financeiras devem ser tratadas
de forma cartesiana (o que geralmente se caracteriza na oferta de crédito
consignado), a mudança de comportamento desse trabalhador deve ser prioridade.
Isso
deve ocorrer com um projeto de educação financeira comportamental. Outro ponto
é que os ganhos não devem ser tratados sem critérios, mas sim de uma forma que
o profissional possa participar diretamente do processo de evolução
empresarial, auxiliando a produzir e atingir resultados e lucro para a empresa.
Isso feito, todos só tendem a ganhar.
Fonte:
Portal Dedução
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