Agora
é para valer. Desde o dia 10 de janeiro, as empresas do Simples Nacional devem
realizar o cadastramento no eSocial, isso abrange mais de 99% dos negócios do
País, atingindo cerca de 14 milhões de empreendimentos. Essas empresas fazem
parte do grupo 3 - que incluem os empregadores pessoa física (exceto
doméstico), empresas do Simples Nacional, produtores rurais pessoa física e
entidades sem fins lucrativos.
Com
isso, até o dia 9 de abril, essas empresas deverão se integrar ao eSocial,
tendo que enviar informações essenciais do empregador, incluindo o registro de
abertura da empresa dentre outros. "Esse novo momento irá atingir a grande
maioria das empresas, e é fundamental se adequar a essa nova obrigação, sob o
risco de receber pesadas multas. Para não ter problema com prazos, na Confirp
já nos antecipamos e já estamos com todos os clientes cadastrados", conta
Daniel Raimundo dos Santos.
O
eSocial já era realidade para as empresas brasileiras do lucro real e presumido
e os primeiros ensinamentos já estão sendo aprendidos. "Observamos que o
processo de adequação realmente é bastante complexo, já que exige mudanças
culturais, principalmente dos departamentos pessoais das empresas. Mas
acreditamos que, com o tempo, as empresas observarão resultados
positivos", acredita o consultor Daniel Raimundo dos Santos. Ele conta que
na Confirp, com base nessas mudanças e pesados investimentos em tecnologia, foi
criado um sistema em que todas as informações trabalhistas sejam centralizadas
e transmitidas para o eSocial, em um ambiente muito seguro para as empresas.
A
experiência de quem já vem utilizando a plataforma do governo pode ajudar
aqueles que a partir de agora devem se adequar. Inicialmente, acreditava-se que
o sistema teria como ponto crítico a implementação. De fato, o ambiente digital
apresentou falhas, mas o verdadeiro impacto ficou por conta da imposição de um
novo fluxo e ritmo de trabalho.
O
eSocial alterou a realidade dos profissionais que atuam em áreas como
departamento pessoal e recursos humanos das empresas que já são obrigadas,
gerando aumento na demanda de atividades relacionadas à adequação do sistema de
processamento eletrônico e coleta de dados, formalização de processos e
padronização de rotinas.
Como
a plataforma demanda capacidade técnica e conhecimento da legislação para o
cumprimento pleno dos requisitos e dos prazos, quem investe na qualificação e
conscientização de sua equipe consegue passar de forma serena pelas próximas
etapas do eSocial.
Fonte:
Jornal do Comércio
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