O
governo federal está estudando incluir na reforma da previdência mudanças nas
alíquotas de contribuição do INSS, regime de previdência para os trabalhadores
da iniciativa privada. A ideia é diminuir a contribuição para quem ganha menos
e aumentar para quem ganha mais.
Hoje
os trabalhadores que ganham até R$ 1751,81 contribuem com 8% do salário para a
previdência. Já quem ganha entre R$ 1751,82 e R$ 2919,72 tem 9% do salário
descontado. E quem ganha mais de R$ 2919,73, 11%.
Na
proposta em estudo pela equipe econômica, quem recebe até R$ 1751,81 passaria a
contribuir com apenas 7,5% do salário. Mas quem ganha acima disso passaria a
contribuir com mais.
Fontes
da equipe econômica afirmaram que estão estudando passar a alíquota máxima de
11% para 14%. E alíquota intermediária hoje em 9% para algo entre 7,5% e 14%.
A
alteração das alíquotas não está prevista na minuta da reforma da previdência
que foi divulgada nesta semana. No entanto, integrantes do governo afirmaram
que o texto deve ter alterações para agregar mais mudanças.
Caso
essa proposta seja aprovada e entre na reforma, isso significaria uma economia
no salário líquido para os trabalhadores que estão na primeira faixa de
contribuição. No entanto, para quem está na terceira faixa o valor descontado
no contra cheque será maior.
E
para quem ganha acima R$ 5839,45 (atual teto do INSS) e tem o desconto em cima
do teto e não do salário, passaria a contribuir com R$ 817,66. O que representa
um desconto mensal de R$ 175,21 maior do que tem hoje com a alíquota em 11%.
Fonte:
Jornal Contábil
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