Na
era da eficiência, gerir adequadamente as informações que a empresa produz é um
fator que permite a otimização de investimentos, maior economia e até mesmo a
proteção contra multas. Por todas essas questões, o controle patrimonial é
essencial para as organizações.
De
fato, ele deveria ser realizado adequadamente desde a inauguração de uma
microempresa até o momento em que ela cresce ou é adquirida por uma
multinacional, por exemplo. Vamos entender um pouco melhor o assunto?
A importância do controle
patrimonial
Podemos
entender a importância do correto controle de ativos imobilizados – ou seja, os
bens físicos usados pela empresa para manutenção de suas atividades – sob três
aspectos:
Sob o aspecto legal
Manter
as contas da empresa em dia é importante, mas prezar pela transparência no
controle patrimonial é fundamental. Quando o controle dos ativos imobilizados
não é realizado da forma correta, pode resultar em uma omissão de receita. E
pelas leis brasileiras, isso é entendido como uma contravenção, passível de
instauração de processos administrativos e fiscais com possível aplicação de
multa e cobrança de impostos.
Certamente,
você não quer se preocupar com um gerenciamento de crise como esse. Além disso,
a gestão adequada ajuda a evitar o desperdício de dinheiro, pois a empresa pode
ficar apta a realizar algumas deduções fiscais às quais não teria direito se o
controle não fosse realizado corretamente.
Sob o aspecto prático
Ao
realizar o controle patrimonial de forma incorreta, a gestão não é capaz de
administrar seus bens adequadamente. Por isso, a grande maioria das empresas
não consegue mensurar suas possíveis perdas anuais por desvios de equipamentos
e roubos. Esse descontrole resulta em dificuldades na declaração de investimentos
na manutenção desses ativos imobilizados, inviabiliza uma gestão estratégica
desses recursos e dificulta um corte de custos mais efetivo, pois não será
possível fazer projeções com base no tempo de uso dos equipamentos, por
exemplo.
Sob o aspecto do valor dos
bens
O
descontrole patrimonial faz com que os proprietários e acionistas saiam
prejudicados em eventuais situações de venda, seja de ativos imobilizados ou da
empresa como um todo. Isso porque a gestão não será capaz de mensurar corretamente
o valor de cada um dos bens que a empresa detém, como maquinários e
equipamentos em geral. Outro ponto importante é que a correta gestão ajuda a
empresa a conseguir investidores mais facilmente, uma vez que torna possível
determinar o valor e o potencial real do negócio.
As formas de manter um
controle atualizado
Como
é possível perceber, manter o controle patrimonial atualizado pode ser vital
para uma empresa, de preferência desde a sua fundação. Para tornar isso
possível, é importante adotar algumas ferramentas e processos que facilitarão a
correta gestão dos ativos imobilizados. Isso pode ser facilitado através das
seguintes ações:
- Definir manual de normas e procedimentos: como existe a possibilidade de mudança de funcionários executando estas atividades, adotar um manual é uma ótima forma de estabelecer padrões para as funções relacionadas aos ativos, como registro, manutenção, transferências e baixas;
- Estabelecer fluxogramas das atividades relacionadas: ao ilustrar os processos e padrões adotados para o controle patrimonial através de fluxogramas, você consolida o manual e facilita as rotinas dos profissionais envolvidos;
- Adotar técnicas de mapeamento: ao mapear os ativos imobilizados e representá-los em diagramas, por exemplo, fica muito mais fácil organizá-los e administrá-los;
- Implantar um sistema informatizado: a utilização de softwares facilita muito a gestão dos bens corpóreos da empresa, inclusive automatizando algumas informações, como previsão de manutenções.
O
controle patrimonial e a administração ideal dos ativos imobilizados pode ser
um assunto um pouco complexo, mas não deve ser deixado para depois.
Fonte:
Blog Sage
Justo o que procurava sobre controle patrimonial
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