A
nova etapa do eSocial, com o ingresso das grandes pessoas jurídicas (com
faturamento superior a R$ 78 milhões em 2014) será novamente adiada. Ainda há
dificuldades na conclusão do programa, especialmente na definição de quais
serão as informações coletadas – e que, por isso, terão seus respectivos campos
no leiaute do sistema. O prazo será empurrado para 2017.
“O
cronograma está sendo repactuado. Pretendemos fechar um novo calendário, mais
factível e seguro, até o final de abril. Teremos um período, a princípio de até
seis meses, para que as empresas possam testar suas soluções. Tudo indica que
ficará para 2017”, revela o coordenador do projeto do eSocial, José Alberto
Maia.
A
implantação do novo sistema – e a interação entre governo e empresas para seu
funcionamento – foi um dos destaques do seminário sobre Políticas Públicas e
Negócios, realizado pela Brasscom, em Brasília. As empresas de tecnologia da
informação pressionam especialmente pela definição efetiva das informações
necessárias.
“Precisamos
‘congelar’ o leiaute”, insistiu o diretor da Brasscom Sérgio Sgobbi. Ou seja, é
preciso que os envolvidos cheguem a uma definição sobre os dados que precisarão
ser inseridos no eSocial. Acontece que o grupo de trabalho confederativo – que
reúne Receita, Caixa, Sebrae, contabilistas (CFC), indústria (CNI), comércio
(CNC), agricultura (CNA), cooperativas e indústria de TI – ainda não chegou a
um denominador comum. E é isso que se pretende definir ao longo deste próximo
mês.
Como
admitem governo e empresas, os tropeços até aqui do eSocial estão diretamente
relacionados a uma mudança no calendário original. Em princípio, o módulo para
pessoas jurídicas seria o primeiro lançado, mas o plano foi atropelado pela Lei
que criou o Simples Doméstico e fixou prazo para o fim de 2015.
Fonte:
Convergência Digital
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