Já
tem muita gente comemorando o adiamento do eSocial para novembro. A Receita
Federal concedeu um prazo maior às empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões,
junto com as Micro e Pequenas Empresas, além dos Microempreendedores
Individuais (MEI).
Mas
é melhor conter essa animação e não esperar a última hora de novo. Elaboramos 5
motivos para cumprir todos os prazos de adesão ao eSocial.
1 – Não é preciso esperar
o cronograma
Todos
já devem estar sabendo das fases da implementação, mas não custa nada lembrar.
O 1º grupo: empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões começou em
janeiro. E o 2º grupo: que engloba todas as empresas privadas, incluindo
Simples, MEIs e pessoas físicas (que possua empregados), começaria agora, mas
foi adiado. Já o 3º grupo: das empresas públicas, começará em janeiro de 2019.
Mesmo
assim, segundo uma pesquisa da Fenacon (Federação Nacional das Empresas de
Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e
Pesquisas), quase 30% das micro e pequenas empresas ainda não iniciaram a
implantação do sistema. As empresas que já estão prontas poderão ingressar no
eSocial imediatamente. É importantíssimo agir o quanto antes, mesmo que o prazo
tenha se estendido.
2 – A correria de última
hora impede o aprendizado
O
principal benefício do cronograma é promover a implementação gradual com o novo
sistema para se acostumar com a usabilidade e realizar os processos com calma.
Se
deixar para aderir apenas em novembro, terá que reunir documentos, dados e
preencher o formulário do eSocial de uma só vez. Isso faz com que o aprendizado
de como conduzir o processo fique prejudicado. Portanto é essencial começar o
quanto antes, fazendo com que isso seja parte da rotina, em vez de correr para
se adequar de forma atribulada ao final do novo prazo.
3 – É preciso tempo para a
entrega de documentos
O
Departamento Pessoal possui muitas regras e detalhes que mudam rapidamente, de
acordo com novas legislações e atualizações. É comum o prazo ser curto para
todas as adequações. O eSocial vem justamente para fazer com que os processos
sejam cumpridos conforme as determinações da CLT de forma mais elaborada.
Como
o programa substituirá até 15 processos diferentes de prestações de informações
ao governo, é preciso ser mais cuidadoso e preparado no preenchimento de todos
os dados da guia do eSocial. E quem tem mais tempo pode fazer isso com mais
cuidado.
4 – Fuja das multas
O
eSocial irá ampliar a capacidade de fiscalização do Ministério do Trabalho e
Previdência. Erros comuns no cumprimento da legislação e de procedimentos de
entrega das informações serão monitorados de maneira eletrônica. Caso um único
dado (como nome, CPF, PIS e endereço de cada funcionário) estiver errado ou em
branco, as informações não serão enviadas.
Quem
não se adequar não conseguirá entregar as declarações, perderá a certidão
negativa e poderá receber multas, que podem chegar até R$ 4.025,33 baseado no
artigo 201 da CLT, que prevê esse valor máximo à empresa que deixar de realizar
o exame de atestado de saúde ocupacional (ASO), por exemplo.
5 – Invista em tecnologia
As
micro e pequenas empresas terão um desafio bem maior do que as grandes para a
entrega das declarações do eSocial por terem uma estrutura mais enxuta e
escassez de profissionais que se dediquem especificamente a essa área.
A
recomendação é reservar recursos para investir em tecnologia que facilite a
organização e o envio das informações. Também é importante consultar
escritórios de contabilidade e empresas especialistas para saberem se estão
aptos a enviar informações a partir do novo sistema ou dependendo do caso
pode-se até terceirizar esse serviço.
Seguindo
essas dicas você melhora muito o seu processo de implementação do eSocial e
evita atropelos.
Fonte:
Soluti
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