Por
menor que seja a sua empresa, não basta entender apenas do que você
comercializa ou do serviço que você presta. É preciso saber de gestão e das
finanças do seu negócio, acompanhá-las e ter todos os subsídios para tomar suas
decisões. E algumas dicas de finanças podem ajudá-lo.
Se
você tem uma pequena empresa, saiba que é preciso prestar atenção aos números
do negócio ou caso contrário suas decisões poderão facilmente ser equivocadas,
comprometendo o futuro do seu empreendimento. Quanto entra em caixa, o quanto
sua empresa fatura, o controle de pagamentos e recebimentos… Isso vai ajudar a
planejar financeiramente as ações da empresa no curto, médio e longo prazo.
Partimos
da ideia de que você já sabe o básico: manter sempre separada sua conta pessoal
da conta da empresa, mantendo ambas organizadas. Outro princípio fundamental é
fazer sempre registros diários das suas contas a pagar e a receber, seja
através de uma planilha ou de um sistema de controle financeiro. O que mais
você precisa saber? Confira agora outras 8 dicas de finanças essenciais para
micro e pequenas empresas.
1. Para começar, educação
financeira
Se
as suas contas pessoais não estiverem em ordem, dificilmente as da sua empresa
estarão. Logo, antes mesmo de abrir a empresa, certifique-se de que você pode
manter as contas e compromissos em dia. Leia também nosso post sobre capital de
giro para se planejar melhor. O
importante aqui é ter uma quantia suficiente para manter a sua empresa por um
certo período.
Regras
simples como gastar menos do que você ganha, em um período que demanda
investimentos, podem ser difíceis de serem seguidas ao pé da letra. Por isso,
seja precavido e faça um planejamento financeiro antes de entrar em um novo
negócio.
2. Leve o pró-labore a
sério
Remunere
os sócios e gerentes da empresa corretamente, buscando profissionalizar a
atuação deles. Jamais misture as finanças dos gestores com as da empresa. Essa
separação é essencial para não comprometer os resultados da sua empresa.
Muitos
empresários caem no erro de misturar o caixa da empresa com as contas pessoais,
afinal “eu sou o dono e tudo é meu mesmo”. Separe as coisas e se atenha única e
exclusivamente ao pró-labore estabelecido para os sócios. Se for o caso, altere
esse valor, mas não fuja do que está registrado.
3. Acompanhe a DRE
Tenha
DREs (Demonstração dos Resultados do Exercício) completas e regulares, visto
que isto será crucial para você conhecer a real situação de sua empresa. Com
esta análise, você terá elementos para planejar corretamente investimentos em
seu negócio sem que isto afete as operações diárias e de curto prazo.
Quando
mais você se embasar em números para tomar as suas decisões, maiores são as
chances de que você faça as coisas da maneira correta. Portanto, fique atento
no registro de todas as movimentações financeiras da sua companhia.
4. Estude termos e
conceitos financeiros
Saiba
exatamente o que é lucro, faturamento, receita e despesa e como está sua
empresa em função desses termos e conceitos. Familiarize-se também com termos
técnicos, tais como capital de giro e ponto de equilíbrio. Eles farão você
conhecer melhor sua empresa e as normas e característica do mercado.
Você
não precisa se tornar um especialista no assunto, mas os termos mais básicos e
os cálculos mais importantes é preciso saber. Na dúvida, procure o SEBRAE da
sua cidade e peça orientações. Essas agências costumam indicar alguns materiais
que você pode ler para adquirir conhecimento, além de oferecerem cursos rápidos
regulares.
5. Corra riscos com
sabedoria
Crescer
e ter sucesso em sua empresa, muitas vezes, é uma questão de aposta. Isso exige
correr riscos. Entretanto, faça isso com informação e consciência, sabendo dos
cenários possíveis e se precavendo contra possíveis revezes.
Você
não precisa ir contra todos os prognósticos apenas para tomar uma atitude
ousada. Contudo, muitas vezes é preciso seguir os caminhos mais difíceis e que
vão requerer uma dose maior de esforço. Busque sempre a eficiência e fuja das
fórmulas prontas: nem sempre elas se aplicam ao seu negócio e será preciso
avaliar novos cenários.
6. Acabe com as dívidas
Se
houver dívidas, veja se seus lucros são capazes de saná-las. Se não forem, meça
o custo de cada dívida e o risco de não pagá-la. Tenha em mente que uma dívida
pode gerar outra ainda maior e esteja sempre atento às alternativas para
quitá-las. Acumulá-las só vai trazer prejuízos e comprometer a sobrevivência da
sua pequena empresa.
Enquanto
a sua empresa não conseguir caminhar com as próprias pernas, provavelmente você
não terá a tranquilidade que deseja. É preciso buscar o ponto de equilíbrio o
mais rápido possível e fica muito mais fácil alcançar essa meta não tendo
dívidas de médio e longo prazo cujos valores sejam muito altos.
7. Compre o que é
necessário
Compre
apenas o que for essencial para a sua empresa e só depois de fazer uma pesquisa
cuidadosa de preços de mercado. Negocie com fornecedores e esteja preste muita
atenção na sazonalidade e procura dos produtos para ser mais assertivo nas
compras. Um sistema de controle de estoque pode ajudar com isso.
Muitos
empresários iniciantes acabam comprando mais produtos do que de fato necessitam
apenas para aproveitar um eventual custo unitário menor. Lembre-se que estoque
significa dinheiro parado. Portanto, calcule as eventuais perdas de não ter
capital de giro suficiente em prol da compra de produtos mais em conta.
8. Faça uma análise de
custos
Os
custos que não são capazes de gerar novas receitas devem ser reduzidos para
evitar desperdícios. Estas economias podem fazer grande diferença no final das
contas e garantir uma maior lucratividade para o seu negócio.
Muitas
vezes, temos despesas que não são observadas da maneira correra e acabamos
pagando por serviços pouco úteis. Um grande exemplo é a contratação de pacotes
de TV a cabo que vêm em combos de telefonia e dados. Será que a sua empresa
precisa mesmo dele ou seria mais interessante pleitear um desconto na fatura?
Fonte:
Blog Sage
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