Os
trabalhadores brasileiros gostariam de ter mais flexibilidade no trabalho.
Segundo pesquisa feita em pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em
parceria com o Ibope, sete em cada dez brasileiros querem horários mais
flexíveis, mas apenas 56% têm essa possibilidade hoje e 73% têm o desejo de
trabalhar em casa ou em locais alternativos.
A
divisão das férias também fez parte da pesquisa e mostrou que 53% gostariam de
poder dividir as férias em mais de dois períodos. O número é maior entre os
mais jovens: para os trabalhadores entre 16 e 24 anos, 62% gostariam de ter
mais períodos de férias. Acima dos 55 anos, esse número cai para 44%. Ainda
assim, 58% gostariam de poder entrar em acordo com o chefe para reduzir o
horário de almoço e sair mais cedo e 63% gostariam de poder entrar em acordo
com o chefe para trabalhar mais horas por dia em troca de mais folgas na
semana.
Além
disso, 62% gostariam de poder receber o vale-transporte diretamente em
dinheiro. Entre 16 e 24 anos, 64% preferem receber o benefício em dinheiro. O
percentual é mais baixo nos trabalhadores acima de 55 anos, quando apenas 49%
preferem trocar a forma de receber o vale-transporte. Em meio à crise, a
pesquisa perguntou ainda se aceitariam realizar acordos de redução de jornada e
salário com o empregador para manter emprego e 43% responderam afirmativamente.
Outros 54% não aceitariam a proposta.
A
rigidez nos horários é ainda maior nos empregos formais. Apenas 38% afirmam que
a flexibilidade faz parte da rotina em quem tem emprego formal, no informal,
esse número chega a 76%. Com o mesmo desenho, 42% dos trabalhadores formais tem
a opção de trabalhar em casa, enquanto nos empregos informais, chega a 74%. A
pesquisa foi feita de 18 a 21 de setembro de 2015. No total, foram 2002
entrevistas feitas em 140 municípios do País.
Fonte:
Jornal Contábil
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