O
empresário no Brasil passa por momentos bem complicados. Além de ter de
enfrentar uma retração em diversos segmentos que fazem os lucros diminuírem, os
gastos comuns e impostos só aumentam. Sabemos que o aperto econômico está sendo
necessário para o país não quebrar. Por esse motivo, é importante saber lidar
com todas essas adversidades para se manter firme, mesmo no meio desse
temporal.
Para
quem tem um empreendimento, a palavra do momento é o corte de despesas. E para
quem está iniciando, é fundamental saber muito bem onde dá os seus primeiros
passos. Caso contrário, irá ter de se conformar, observando o capital escoando
para outros fins.
A
lista de passivos é extensa. Para as pequenas e médias, estima-se custos de
mais de R$ 3 mil mensais. Envolve o Imposto Predial e Territorial Urbano
(IPTU), a água, a luz, a secretária para anotar recados, a manutenção regular
dos móveis, a limpeza semanal, o próprio aluguel e o condomínio que varia
bastante de um lugar para o outro. O receio é um sentimento latente, pois há
sempre o medo de não se conseguir pagar todas as dívidas.
Por
isso, é preciso avaliar muito bem no que investir. É fundamental observar quais
são as prioridades. Deve-se saber muito bem diferenciar o que é investimento e
o que é gasto. Muitas empresas buscam conscientizar seus funcionários sobre a
necessidade de se mudar determinadas atitudes em prol da saúde financeira da
instituição. Porém, isso nem sempre significa cortes radicais, mas, sim, a
busca de outras soluções.
Por
exemplo, há quem troque os tradicionais copinhos de plástico descartáveis por
canecas ou copos de vidros. Há shoppings que começaram a implantar sistemas de reaproveitamento
de água. Outros procuram diminuir a conta de energia, instalando, em circuitos
de iluminação em corredores e banheiros, sensores de presença.
Há
ainda empreendedores que fazem acordos com seus empregados para todos
trabalharem em sistema de home office. E profissionais liberais que atuam
sozinhos, como, por exemplo, contadores, advogados, arquitetos e corretores,
também estão começando a deixar de lado os conhecidos escritórios
particulares. Muitos deles buscam, como
solução para a diminuição de despesas, os escritórios virtuais.
Ou
seja, locais com estrutura completa de um escritório mobiliado e decorado a
custos realmente baixos. Essa modalidade oferece aluguel de tempo fracionado da
estrutura. É uma forma de trocar uma estrutura onerosa de aluguel, condomínio,
secretária, telefone e impostos por outra que funciona da mesma forma com uma
economia em torno de 80%.
Nesse
período turbulento, é importante que cada um busque o melhor caminho para o seu
negócio. Deve-se observar bem o que o seu segmento mais precisa. Não estamos
num período para esbanjar. Mas, sim, para economizar com inteligência.
Para
avançar nos negócios, é necessário rever despesas, reavaliar estratégias,
determinar prioridades e escolher investimentos certeiros. A meta deve sempre
ser crescer, ir para frente. Mas, para isso, deve-se ponderar bastante em cada
passo, ou em cada gasto.
Fonte:
Jornal do Brasil
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