É
só falar em Fisco que muitas pessoas já se assustam. Afinal, ele impacta
diretamente nas suas contas e o não pagamento de algum tributo pode implicar em
uma série de multas e sanções. Porém, saber como o Fisco funciona pode ajudá-lo
não apenas no planejamento dos tributos a pagar, mas também a entender como age
cada uma das esferas responsáveis pela cobrança.
Não
é segredo para ninguém que no Brasil a carga tributária que incide sobre as
empresas não é apenas alta, mas também bastante burocrática. Para os gestores,
é preciso observar cada detalhe para não acabar pagando algum tributo em
duplicidade, por exemplo. Assim, entender como o Fisco funciona pode ajudar
você a tornar os processos internos mais ágeis.
O que é o Fisco?
Traduzindo
em miúdos, o termo Fisco se refere à autoridade fazendária do país. Ela tem a
função de controlar e fiscalizar o cumprimento da legislação tributária em suas
mais variadas esferas. Diferente do que muitos possam imaginar, esse termo não
se trata apenas do órgão federal responsável pelo recolhimento de impostos. É
preciso observar ainda os pagamentos que devem ser feitos nas esferas estadual
e municipal.
Fisco Federal
Trata-se
da autoridade máxima de tributação no país, sendo responsável direto pela
cobrança e pela fiscalização dos tributos federais. O principal exemplo é o
Imposto de Renda (IR), que fica sob a alçada do Governo Federal.
Fisco Estadual
Já
o Governo do Estado onde a empresa está registrada fica responsável por
recolher e fiscalizar os tributos estaduais. Um dos mais comuns nessa esfera é
o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). Cabe ao Estado definir
alíquotas e se responsabilizar pelo recebimento.
Fisco Municipal
Por
fim, temos os impostos que ficam sob a responsabilidade do município em que a
empresa em questão está registrada. Às prefeituras, cabe cobrar e fiscalizar os
tributos municipais, como é o caso do Imposto Sobre Serviços (ISS).
Cada um com a sua
responsabilidade
Como
você pode perceber, cada órgão específico possui a sua esfera de atuação. Por
isso, é importante saber as alíquotas corretas de cada imposto ou tributo, onde
e quando elas devem ser pagas, e qual a finalidade a que elas se destinam. Essa
é uma forma também de você cobrar os governantes por melhorias ou mesmo para
fiscalizar o uso do dinheiro público.
Como
são várias as datas de pagamento, além de os valores serem distintos entre si,
variando de empresa para empresa, a recomendação é que você sempre tenha
profissionais dedicados a essa tarefa. A adoção de um software de gestão, por
exemplo, é também de extrema importância para que você gaste menos tempo com
funções burocráticas.
Alguns
órgãos já permitem o envio online de informações relativas ao faturamento e aos
impostos que precisam ser recolhidos. Dessa forma, você ganha agilidade no
processo e tem a garantia de que todos os tributos que precisam ser recolhidos
estão sendo devidamente pagos nas datas corretas.
Problemas acontecem
Agora
que você sabe como as coisas deveriam funcionar na prática, é hora de entender
quais são os problemas mais comuns enfrentados pelas empresas que acabam
deixando de lado esses conselhos. A não observância desses itens pode custar caro,
uma vez que a incidência de multas pode aumentar bastante os valores devidos.
O
descumprimento da legislação é um dos itens mais frequentes. Por conta das
confusões na hora de interpretar as regras e as leis relacionadas ao assunto,
muitos que tentam fazer as coisas sozinhos acabam deixando algo passar batido,
o que acaba resultando em valores extras a serem pagos posteriormente.
Sem
um sistema de gestão de contas,
por exemplo, aumentam as chances de que você se perca em meio a tantos
documentos. Fazer cálculos manuais dessa ordem definitivamente não é uma boa
ideia e você deve evitar isso a todo custo. Sem organização, uma simples visita
de um fiscal tributário pode se tornar um verdadeiro suplício para a sua
companhia.
Por
fim, há aqueles que até recolhem os tributos, mas o fazem de maneira incorreta.
Aos olhos da lei, não há o que fazer: haverá multas ou será necessário
regularizar documentos por conta das falhas administrativas. Mercadorias
codificadas de forma incorreta geram tributos incorretos e a resolução desse
problema sem dúvida vai trazer alguma dor de cabeça além de, é claro, custos
adicionais.
Estar sempre em dia é o
melhor caminho
A
principal dica que você deve levar em consideração nesse caso é a de que o
Fisco é uma parte importante no dia a dia de qualquer empresa. Você precisa
dedicar um tempo a estudar a legislação ou contar com o auxílio de
profissionais capacitados para essa função. Ao longo do mês, a organização é
fundamental e um software de gestão de contas será de grande valia para evitar
transtornos.
Fique
atento às datas de pagamentos de tributos em cada uma das esferas e se programe
para quitar essas dívidas de forma antecipada, se possível. Além disso, saber
de antemão os meses onde haverá recolhimento também faz com que você possa
provisionar os valores de forma correta, gerando um menor impacto no seu fluxo
de caixa.
Fonte:
Blog Sage
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