A
Comissão criada para atualizar o Código de Ética Profissional do Contador
esteve reunida na sede do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em Brasília
(DF), para avaliar as quase 100 sugestões enviadas pelos profissionais, na
audiência pública, encerrada em fevereiro. Essa foi a primeira reunião do grupo
neste ano.
A
minuta da norma tem o objetivo de fixar a conduta do contador e está de acordo
com os padrões internacionais de ética da profissão contábil. O Código se
aplica, também, às prerrogativas profissionais dos técnicos em contabilidade.
As
sugestões enviadas foram analisadas e debatidas pelo grupo. “Avaliamos todas as
contribuições que recebemos e posso afirmar que muitas delas contribuirão,
ainda mais, para o aprimoramento do Código. É um trabalho feito com o aval dos
próprios profissionais”, revela o coordenador do grupo, Luiz Fernando Nóbrega.
Ainda,
segundo o coordenador, um dos pontos do Código, após a atualização, será o de
tornar a questão comercial da profissão mais igualitária. “Existem empresas que
usam estratégias de marketing muito agressivas e até ilusórias, em alguns
casos, para conseguir clientes”, afirma Luiz Fernando, acrescentando que, no
novo Código, estão previstas situações para se coibir abusos, como, por
exemplo, ludibriar terceiros com propostas de preços irrisórios de serviços.
“Tudo com o intuito de proteção à sociedade e da valorização da profissão”,
aponta.
O
Código vigente traz instruções para formulação de preços, mas, segundo Nóbrega,
“temos que levar em consideração também o vulto, a complexidade, a localização
do cliente e uma série de outros aspectos. A ideia é de que isso tudo faça
parte da proposta de prestação de serviço.”
A
Comissão é composta por Luiz Fernando Nóbrega (SP), Rui Cadete (RN), Paulo
Walter Schnorr (RS), Mário Lúcio Gonçalves Moura (MG) e Roberto Schulze (ES).
Fonte:
CFC
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