A
importância da gestão fiscal em uma micro ou pequena empresa, muitas vezes, é
vista como pouco relevante do que nas grandes companhias. Entretanto, nem de
longe essa afirmação poderia ser verdade. Relegar a segundo plano o pagamento
dos tributos é abrir margem para que cedo ou tarde você tenha que desembolsar
algum dinheiro a mais com alguma multa ou taxa extra.
Esse
mal frequentemente acomete muitos empreendedores. Sem a experiência necessária
e, muitas vezes, sem o auxílio de profissionais capacitados ao seu lado,
detalhes como esses acabam passando batidos e só são percebidos quando já não
há mais o que fazer.
Assim,
deixar de lado a gestão fiscal em uma pequena empresa acaba tendo
proporcionalmente um impacto ainda mais negativo. É como apenas enxergar a
ponta de um iceberg que até pode naufragá-lo futuramente.
Uma única certeza: os
impostos
Existe
um ditado popular que fala que as duas únicas certezas que temos na vida são a
morte e o pagamento de impostos. Quando falamos de empresas, não há como fugir
disso. Se você escolheu o caminho correto, que é o de desenvolver todas as suas
atividades de forma legal e com toda a documentação necessária, ficar atento ao
pagamento de impostos é essencial.
Mais
do que apenas pagá-los, você precisa saber em que ocasiões eles precisam ser
pagos, quais são as alíquotas, como são feitos os cálculos e, finalmente, quais
impostos incidem sobre cada uma das transações. Pode ser uma tarefa difícil
para quem está começando ou que passou por uma faculdade e nunca teve nenhuma
matéria relacionada a isso.
Evidentemente,
esse é um conhecimento que pode ser aprendido com a prática de mercado, longe
dos bancos universitários, mas ainda assim, requer experiência. Por esse
motivo, você não deveria tentar fazer tudo sozinho logo de cara. Ter o auxílio
de um profissional de contabilidade é uma opção fundamental para que você tenha
a garantia de que está fazendo as coisas direito.
Tenha o controle total
sobre as suas notas fiscais
Calcular
os valores que entram e que saem de uma empresa é algo menos complexo do que
calcular os tributos que devem ser recolhidos em cada transação. Não emitir
documentos fiscais em todas as operações, por exemplo, pode atrapalhar a
validação do seu balanço, comprometendo o equilíbrio das finanças da sua
companhia.
Caso
algum tributo fique para trás, o não recolhimento dos valores devidos
caracteriza uma situação de irregularidade aos olhos da Receita Federal. A
forma encontrada pelo órgão para punir aqueles que se encontram em situação de
irregularidade é por meio de multas ou até mesmo pelo impedimento de participação
em licitações públicas. Além disso, situações como essas podem impedir que
instituições financeiras concedam empréstimos ou outros benefícios.
Cada tributo tem o seu
caminho
Uma
das grandes dificuldades enfrentadas pelos empresários – e consequentemente
pelos profissionais de contabilidade – é o fato de que ainda pouca coisa é
integrada no Brasil. Nesse caso, temos os tributos municipais, os tributos
estaduais e os tributos federais. Cada um deles têm regras distintas, prazos de
pagamento diferentes, alíquotas variadas e formas de pagamento particulares.
Assim,
o primeiro passo é tomar ciência, junto ao seu contador, ou mesmo buscar apoio
em órgãos como o SEBRAE, para entender quais são os tributos que sua empresa
deve recolher. O segundo passo é entender qual é a alíquota de cada um deles e,
depois, verificar as datas e as formas de pagamento.
Esse
é um alicerce básico e que deve estar bem claro para o seu negócio antes mesmo
de você começar. Se você já começou, não faz mal. Entretanto, será preciso
colocar a casa em ordem com “o avião em movimento”. Você precisa tirar um dia
ou dois do seu trabalho para organizar as finanças ou contratar um profissional
ou empresa que possa fazer essa função para você. O que não pode acontecer é
deixar esse item de lado e depois fazer o avião cair.
Não fique com dúvidas,
busque auxílio
Se
você ficar com algum tipo de dúvida, em qualquer parte do processo, não pense
duas vezes e busque auxílio imediatamente. Você pode recorrer primeiramente ao
órgão em questão responsável pela cobrança do tributo. Ou, ainda melhor, buscar
um profissional que possa esclarecer todas as suas dúvidas com relação ao
assunto.
Esse
é um tipo de atitude na qual procurar o caminho mais barato acaba saindo mais
caro. Você pode ter muitas complicações com a sua documentação caso não recolha
os tributos devidos e, além disso, poderá ter que pagar multas e taxas extras
desnecessárias, um dinheiro que fará falta no caixa da sua empresa em algum
momento.
Um
bom conselho é você manter um sistema
de gestão contábil na sua empresa para controlar as áreas contábil e
tributária, bem como gerenciar as folhas de pagamento.
Fonte:
Blog Sage
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