Nos
últimos anos, a escalada da violência nos centros urbanos fez muita gente
preferir os condomínios fechados às casas na hora de adquirir/alugar um imóvel.
Contudo, a evidente maior sensação de segurança de viver num residencial
fechado não deve resultar em descuido para situações de perigo.
Segundo
a Polícia, por mais que o empreendimento tenha equipamentos protetivos,
moradores e funcionários precisam ficar atentos. Dentro do apartamento ou fora
do prédio, a caminho da entrada/saída, é possível tomar cuidados, alguns
básicos, para não se expor. “A obrigação (de dar segurança pública) é do
Estado, claro. Mas não custa a pessoa se autopoliciar”, pondera o comandante do
Ronda do Quarteirão, tenente-coronel Cláudio Mendonça.
A
administração do prédio também pode adotar medidas preventivas. “Uma delas é
selecionar bem os porteiros e os zeladores. Para evitar facilitações. É não ter
vergonha, por exemplo, de puxar a Folha Corrida dos candidatos. Esses são
funcionários que precisam ser de extrema confiança da administração”,
acrescenta Mendonça. Outra medida simples, mas eficaz, é deixar bem iluminada a
entrada do prédio. Locais escuros são os favoritos para assaltos.
O POVO
traz um guia com 20 dicas para condôminos e condomínios que quiserem tentar
driblar a violência. Muitas delas estão sendo transmitidas pela PM para
moradores e administradores de prédios desde maio, quando a corporação iniciou
o projeto “Condomínio Seguro”. Nele, policiais e bombeiros colhem reclamações
sobre insegurança para a elaboração de uma estratégia de policiamento
específica. No Condomínio Viver Clube, no bairro Álvaro Weyne, a queixa é de
assaltos nas paradas de ônibus do entorno nas primeiras horas da manhã.
Quando
for concluído, o espaço abrigará cerca de 1.000 pessoas. Hoje, são cerca de 40
famílias. “Sem esse acompanhamento, as pessoas se sentem menos seguras. Agora,
a gente pode passar pro condômino o comportamento correto. Não andar com joia
ou coisa de valor exposta, por exemplo”, cita o administrador do condomínio
Francisco de Assis Barbosa.
Nesses
dois meses de projeto, 320 empreendimentos foram visitados em Fortaleza e
Região Metropolitana. Só a capital tem 5.500 edificações com perfil de moradia
coletiva. A Polícia diz que a ideia é aumentar em agosto - de duas para quatro
- as equipes que visitam os condomínios colhendo reclamações e dando as dicas.
Como solicitar visitas do
“Condomínio Seguro”
Onde:
Batalhão de Polícia Comunitária
Telefone:
3101 6580 (Fortaleza e Região Metropolitana)
Fonte:
O Povo
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