É
sabido que alguns dos maiores entraves para a melhoria da competitividade das
micro e pequenas empresas brasileiras são a alta carga tributária e a
complexidade que estas empresas enfrentam para se adequar às exigências legais
brasileiras. Mas algo está mudando...
Nem
tudo parece estar perdido, ou melhor, finalmente uma luz no fim do túnel surgiu
e, com isso, quem sabe os empreendedores tenham melhores condições de competir
e desenvolver seus negócios para transformá-los em grandes empresas.
Isso
porque recentemente o Senado aprovou a universalização do Supersimples para
todo o setor de serviços e, ainda, o fim da substituição tributaria para o
ICMS. Ambas as medidas beneficiam a grande maioria das empresas brasileiras, o
que é justo. Ainda falta a sanção presidencial, mas tudo indica que o que foi
aprovado será ratificado.
A
proposta cria uma nova tabela para serviços, com alíquotas que variam de 16,93%
a 22,45%. Serviços de advocacia, corretagem, medicina, odontologia e
psicologia, por exemplo, agora podem optar pelo Supersimples. E ainda, estão
aptas ao Supersimples empresas produtoras de refrigerantes, águas com sabor
gaseificadas e preparações compostas não alcoólicas.
Haverá
também facilidades para participar de licitações públicas, acesso a linhas de
crédito, simplificação das relações de trabalho, regras diferenciadas de acesso
à Justiça e participação em programas de estímulo à inovação.
O
projeto ainda prevê o fim da substituição tributária para vários setores.
Assim, as secretarias de Fazenda estaduais deixarão de aplicar o recolhimento
antecipado da alíquota cheia do ICMS pelas empresas, o que dificulta, e muito,
a competição das micro e pequenas empresas.
Uma
medida que na prática pode se mostrar extremamente benéfica é a criação de
mecanismos para auxiliar o acesso ao mercado de capitais pelas pequenas
empresas, seja via fundos de investimento ou mesmo de investidores pessoa
física.
Se
tudo o que consta no projeto se ratificar, de fato representará uma mudança
significativa para as condições de contorno do empreendedorismo nacional, uma
vez que uma das maiores dificuldades dos empreendedores iniciais é vencer a
burocracia brasileira e se capitalizar.
Para
os que já empreendem ou para os que pensam em empreender, trata-se de um
incentivo extra para pensar em fazer do negócio próprio o caminho para a
geração de riqueza ao país, criando mais empregos e se realizando
profissionalmente.
Um
pouco de otimismo cai bem, mas se o empreendedor não arregaçar as mangas nada
de concreto acontecerá, uma vez que os seus competidores também se beneficiarão
das mesmas medidas!
Fonte:
UOL Economia
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