O
aumento do poder de compra da população cearense também foi influenciado pela
criação de mais empresas nos últimos 15 anos. No Estado, o total de negócios
saltou de 130.684, em 1999, para 498.506 neste ano, o que representa um aumento
de 281%, de acordo com o estudo IPC Maps 2014. Em números absolutos, o
incremento foi de 367.822 novos empreendimentos no período.
"Mais
empresas significa mais empregos, mais renda e, consequentemente, mais consumo.
Esse é o ciclo virtuoso do consumo. Por isso, o incentivo à criação de negócios
numa determinada região é fundamental para seu desenvolvimento econômico",
explica o diretor da IPC Marketing, Marcos Pazzini.
Setores
Conforme
o levantamento, no período em análise, o setor que apresentou a maior variação
no Ceará foi o de serviços, atingindo 473%. Depois, vêm a indústria (297%), o
comércio (191%) e o agronegócio (39%).
O
setor de serviços contava com 36.648 empresas em 1999, passando para 210.135
neste ano. Na indústria, a quantidade saiu de 17.137 para 68.103. No comércio,
pulou de 74.503 para 216.928. Já o número de empresas ligadas ao agronegócio,
que teve o menor crescimento, foi de 2.396 para 3.340.
O
IPC Maps 2014 ainda revela que, atualmente, os dez segmentos com os maiores números
de empresas no Ceará são: comércio varejista (200.219); serviços em geral
(126.078); indústria em geral (49.390); alimentação (27.126); reparação de
veículos (19.517); comércio atacadista (16.709); construção (16.312); educação
(11.119); transportes (10.188); e serviços de saúde, 6.499 empresas.
Nacional
Ainda
de acordo com o IPC Maps, há 15 anos, havia cerca de 4,5 milhões de empresas em
todo o País. Hoje, esse número é de 16,9 milhões. Nesse período, o setor que
mais despontou foi o de agronegócio, passando de 68.946 unidades, em 1999, para
mais de 562 mil empresas, atualmente, o que representa uma variação de 716,1%.
Em seguida, vêm os segmentos de serviços (349,5%), indústria (287,9%) e
comércio (194,3%).
Fonte:
Diário do Nordeste – CE
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