A
agência internacional Standard & Poor's (S&P) reduziu nesta
segunda-feira, a nota da economia brasileira de BBB para BBB-, o menor degrau
dentro da escala de grau de investimento, no qual o mercado é considerado
seguro para investir.
Em
nota, o Ministério da Fazenda afirmou que a decisão da agência de alterar a
classificação de risco do Brasil é inconsistente com as condições da economia
brasileira. “A mudança anunciada é contraditória com a solidez e os fundamentos
do Brasil”, diz a nota. “Embora a agência alegue que o crescimento econômico
foi uma das razões para sua decisão, é importante destacar que o Brasil, no
período da crise internacional iniciada em 2008, cresceu 17,8%, uma das maiores
taxas acumuladas de crescimento entre os países do G-20. No ano passado, o País
cresceu 2,3%, desempenho superior à maioria dos países deste grupo.”
Além
disso, diz ainda que “não procede a avaliação sobre a situação fiscal
brasileira, levando-se em consideração que o País tem gerado um dos maiores
superávits primários do mundo nos últimos 15 anos. Em 2013, cabe salientar,
fizemos um superávit primário de 1,9% do PIB, suficiente para reduzir o
endividamento público, tanto bruto (de 58,8% do PIB para 57,2% do PIB) quanto
líquido (de 35,3% do PIB para 33,8% do PIB).”
No
primeiro pregão após a decisão da agência de investimento de reduzir a nota da
economia brasileira, o dólar atingiu o menor nível em quatro meses e terminou o
dia cotado a R$ 2,3062 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa, por
sua vez, apresentou alta de 0,39%.
Fonte:
Revista Dedução
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