Estamos
vivenciando no Brasil, nos últimos anos, um aumento considerável de criação de
empresas e a maioria delas usufruem dos benefícios concedidos pelos regimes
fiscais diferenciados como Simples Nacional, Micro Empreendedor Individual e a
Lei Geral das Micros e Pequenas Empresas de 2006.
O
aumento do consumo da classe C – e o aumento da própria Classe C - abre a
oportunidade para a demanda de produtos e serviços nos mais diversos segmentos.
Entretanto, esse lado bom requer também um olhar responsável, de monitoração
desse ambiente para garantir que essas empresas sobrevivam pelo maior tempo
possível.
Em
seu estudo publicado recentemente o SEBRAE (http://www.sebrae.com.br/customizado/estudos-e-pesquisas/taxa-de-sobrevivencia-das-empresas-no-brasil/sobrevivencia-das-empresas-no-brasil.pdf)
evidencia uma melhora significativa na taxa de sobrevivência das empresas no
país. Das empresas criadas em 2007, 75,2% delas sobreviveram aos dois primeiros
anos ante a 73,6% em 2005. O fato surpreende quando se confirma que a região
sudeste apresenta a melhor taxa de 78,2% de sobrevivência enquanto o norte tem
um desempenho menor: 68,9%. As demais regiões estão entre esses percentuais.
Passar
pelos primeiros dois anos não é para qualquer um e isso deve ser comemorado. Os
especialistas apontam duas principais causas para a morte prematura de uma
empresa a “falta de conhecimento em gestão empresarial” e “a falta de capital
de giro”. Evidente que existem outros, mas vamos pautar nesses dois!
Muitos
empreendedores se arriscam no mundo dos negócios mais por necessidade ou falta
de opções que para empreender ou investir de verdade. Nesses casos mesmo
possuindo capital a empresa pode sucumbir pela falta de conhecimento do
candidato a empresário. A recomendação nesse caso é buscar conhecimento em
fontes confiáveis e o SEBRAE disponibiliza cursos gratuitos nesse quesito que
agregam e ajudam bastante.
Conhecido
como “capital de giro” para as empresas ou “reserva ou poupança” para os
cidadãos comuns e tem sido deixado de lado por esses gestores; o capital de
giro não pode ser negligenciado porque é ele que vai permitir a empresa
continuar operando nas situações em que as despesas ultrapassem as receitas. Na
vida de uma empresa precisamos considerar que as receitas são finitas e as despesas
infinitas e duram enquanto a empresa estiver operando. A ausência do capital de
giro faz o empreendedor recorrer a fontes externas de financiamento de sua
operação o que achata sua margem de retorno, onera seus produtos e serviços e
em muitos casos leva a empresa ao alto endividamento e consequentemente a sua
morte. E na maioria dos casos quando uma micro ou pequena empresa fecha, acaba
por deixar um legado de frustações, dividas e problemas para o empreendedor.
Portanto,
ao considerar um capital para investir na abertura ou aquisição de uma empresa
tenha em mente reservar um valor de pelo menos seis meses referente aos seus
custos fixos e variáveis e despesas em geral para compor o Capital de Giro.
Fazendo
assim com relação as duas principais causas, certamente o comandante conseguirá
prosseguir viagem mesmo quando o mar não estiver para peixe. Ou seja, estará
respaldado para prosseguir a jornada mesmo em momentos de tormentas e garantir
a perenidade de seu negócio.
Fonte:
Administradores.com
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