No
primeiro dia de envio das declarações do Imposto de Renda, o aplicativo m-IRPF
– que permite ao contribuinte fazer sua declaração de smartphones ou tablets –
ainda não foi liberado pela Apple, como havia sido programado.
Até
agora, portanto, não é possível preencher e enviar a declaração por meio de
iPhones ou iPads.
O
aplicativo está disponível desde a manhã desta quinta-feira (06/03) para
dispositivos móveis com o sistema operacional Android, do Google.
A
Receita informou, por meio da assessoria de imprensa, que fez todo o processo
para o aplicativo estar no ar e que o atraso é responsabilidade da Apple.
O
órgão diz estar "monitorando" a situação, mas não tem previsão de
quando será possível fazer a declaração por meio dos dispositivos da empresa.
A
recomendação da Receita é que o contribuinte entre em contato com a Apple para
verificar quando o programa estará disponível.
Em
teste feito pela Folha em um tablet com sistema Android, o m-IRPF também
apresentou problemas.
Quando
o contribuinte vai preencher o campo do título de eleitor, o aplicativo
acrescenta automaticamente um zero à esquerda.
Não
é possível apagar o algarismo e, ao tentar prosseguir, a pessoa recebe uma
mensagem de que o número do documento está errado.
Procurado,
o Google informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a falha não é de
sua responsabilidade, porque "oferece somente a plataforma para
distribuição dos aplicativos, a loja Google Play" e não está incumbido do
desenvolvimento dos mesmos.
Segundo
a empresa, no caso do m-IRPF, o desenvolvedor é a própria Receita Federal.
"Questionamentos sobre o funcionamento dos apps devem ser feitos
diretamente aos desenvolvedores."
A
Receita não comentou o assunto.
A
Folha ainda não conseguiu falar com a Apple.
Uma
das vantagens do m-IRPF em relação ao programa para computador é a utilização
de apenas um aplicativo para preencher, salvar, recuperar ou transmitir a
declaração, simplificando e agilizando o processo.
Este
ano, a Receita ampliou as possibilidades de envio de informações pelos
dispositivos móveis, permitindo que sejam declarados dívidas e rendimentos
recebidos de pessoas físicas.
Cerca
de 90% dos 27 milhões de contribuintes esperados para este ano estarão
elegíveis a prestar contas pelo Fisco pelos smartphones e tablets.
No
ano passado, apenas 20% estavam aptos a usar o aplicativo, cerca de 5 milhões
de pessoas. No entanto, só 7 mil contribuintes usaram o sistema.
Fonte:
Sistema Fenacon
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